Rui Rocha favorável à proposta europeia de compra conjunta de armamento

O presidente da IL mostrou-se hoje favorável à proposta da Comissão Europeia para a compra conjunta de armamento e insistiu que o líder do PS deve esclarecer se vai envolver numa eventual solução governativa um partido anti-NATO como o PCP.

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© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

Lusa
06/03/2024 17:25 ‧ 06/03/2024 por Lusa

Política

Eleições

"Parece-me o caminho a assumir [compra conjunta de armamento] e a IL está favorável. E favorável a que, se for necessário pela segurança de Portugal, pela segurança da Europa, pela defesa da Europa e pela defesa dos valores da democracia e da liberdade, haja um esforço adicional", afirmou Rui Rocha à margem de uma visita à Qualifica 24 -- Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego em Matosinhos, no distrito do Porto, no 11.º dia de campanha oficial para as legislativas de domingo.

De acordo com a proposta apresentada na terça-feira sobre a estratégia para a indústria da defesa na UE, o executivo de Ursula von der Leyen quer que os 27 países do bloco comunitário se comprometam com a aquisição conjunta de pelo menos 40% de todos os equipamentos militares para reforçar a defesa europeia nos próximos seis anos.

Em simultâneo, a Comissão Europeia quer que até 2030 o valor do comércio intraeuropeu em defesa seja de pelo menos 35% o mercado da defesa na UE.

A este propósito, o dirigente liberal considerou que a Europa está "num momento que pode vir tornar-se brevemente decisivo no conflito da Ucrânia", acreditando que "não vai passar muito tempo" até ser necessário tomar "uma posição mais séria" sobre essa matéria.

Até agora, o esforço de apoio à Ucrânia tem sido insuficiente, entendeu.

"A posição de princípio da Iniciativa Liberal é que o esforço de defesa da Ucrânia vale a pena, deve-se continuar a apoiar e, se for necessário, fazer um esforço superior", referiu.

Segundo Rui Rocha, quando se defende a Ucrânia defende-se a liberdade e a democracia em toda a Europa, incluindo em Portugal.

A propósito do posicionamento dos restantes partidos sobre este desafio da Comissão Europeia, o dirigente atirou, uma vez mais, ao PCP e ao seu secretário-geral, Paulo Raimundo.

Depois de o líder comunista ter criticado a proposta europeia para a compra conjunta de armamento, o presidente da IL instou, mais uma vez, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, a dizer aos portugueses se, após as eleições, vai incluir numa possível solução governativa o PCP, partido que é contra a NATO.

"Isso é uma questão que deve ser feita com a maior urgência possível", sublinhou.

Rui Rocha assumiu que, neste momento, não há espaço para dúvidas sobre de que lado os partidos se devem posicionar sobre esta matéria porque, essas dúvidas, vão levar "a uma situação de exposição a situações de insegurança e de graves problemas de defesa da Europa".

Em conferência de imprensa de apresentação desta estratégia, a vice-presidente executiva da Comissão Margrethe Vestager recordou que "não muito longe daqui os ucranianos estão a lutar pela liberdade e pelos valores europeus".

"Nos últimos dois anos enfrentámos uma situação de uma indústria de defesa incapaz de produzir com a celeridade necessária", completou.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar no domingo para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

Leia Também: Para Rio só há duas opções de voto: a de quem está bem e quem quer mudar

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