"Nós chegámos a um momento em que o atual presidente não se poderia candidatar. Era o fim de um ciclo e era necessário escolher um novo candidato para iniciar um novo ciclo" referiu.
Nuno Mira foi escolhido pela comissão política concelhia do PS na passada sexta-feira com 15 votos, tendo a atual vice-presidente da Câmara da Chamusca, Cláudia Moreira, obtido sete votos e Fernando Pratas nenhum.
"Havia uma sucessão, que seria considerada natural, que era a vice-presidente da Câmara, mas houve uma série de militantes e pessoas próximas do PS que queriam que existisse uma alternativa interna", disse Nuno Mira.
Num texto publicado nas redes sociais, o candidato referiu que se disponibilizou para ser candidato à Câmara Municipal da Chamusca pela "experiência e o conhecimento" que reúne, referindo que esta eleição "resulta de um caminho de 14 anos no Partido Socialista da Chamusca", onde atualmente é o presidente da concelhia.
À Lusa, Nuno Mira referiu que tem como principais prioridades o emprego e a habitação.
"O emprego e a habitação são muito importantes porque é isso que fixa a população e fixa os jovens no nosso concelho. E a Chamusca, de 2011 a 2021, foi o concelho do distrito de Santarém que mais perdeu população", referiu.
O atual candidato definiu ainda a mobilidade, o associativismo e a cultura como prioridades.
Licenciado e mestre em Gestão, Nuno Mira, de 33 anos, começou a sua experiência política em 2011, como membro da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias da Chamusca e Pinheiro Grande. Desde então, foi líder da bancada do PS na Assembleia Municipal e atuou como adjunto no gabinete de apoio ao Presidente da Câmara.
Atualmente, o executivo municipal da Chamusca é composto por três eleito do PS, um da CDU e um da coligação PSD/CDS-PP.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro de 2025.
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