O episódio aconteceu cerca das 21:45, quando um pequeno grupo de ativistas climáticos atirou bolas de tinta vermelha e potes de fumo à entrada envidraçada do hotel de cinco estrelas onde está concentrado o quartel-geral da Aliança Democrática (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM) nas eleições legislativas.
A policia no local pediu reforços, fez uma barreira entre os elementos das juventudes partidárias -- que gritavam "criminosos, prisão" - e os ativistas climáticos, que acabaram por ser levados do local cerca de 20 minutos mais tarde numa carrinha da polícia de intervenção.
"Não quero viver num país onde o fascismo, a extrema-direita, a violência contra todos nós vai aumentar (...) Nós estamos do lado certo da história", disse uma das ativistas perante os jornalistas, rodeada de polícias, antes de ser colocada na carrinha.
A Climáximo reivindicou, entretanto, o protesto, dizendo que quatro pessoas foram detidas durante a ação.
O porta-voz da PSP disse à Lusa que quatro ativistas, dois homens e duas mulheres, foram levados para esquadra, onde foram identificados e em breve vão ser libertados.
Sérgio Soares afirmou ainda que a PSP apreendeu um baldo de tinta e uma faixa.
[Notícia atualizada às 23h02]
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