Numa nota do gabinete de imprensa do PCP, o partido "condena veementemente o ato terrorista perpetrado em Krasnogorsk, nos arredores de Moscovo, que causou mais de uma centena de mortos e feridos, e expressa o seu pesar e as suas mais sentidas condolências aos familiares das vítimas e ao povo russo".
"O PCP espera que sejam cabalmente esclarecidas as circunstâncias deste criminoso ato e responsabilizados os seus autores".
Pelo menos 115 pessoas morreram no ataque de sexta-feira a uma sala de concertos nos arredores do Moscovo, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), anunciou hoje a Comissão de Investigação.
O ataque já foi condenado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota oficial, e na rede social X pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.
Segundo a agência AFP, que cita um comunicado da Comissão de Investigação, os investigadores acrescentam ter descoberto "outros corpos durante a remoção dos escombros", elevando assim para 115 o total de mortos encontrados até ao momento enquanto se mantêm as operações de busca e resgate.
Num balanço anterior, as autoridades tinham avançado com um total de 93 mortos no atentado terrorista perto de Moscovo, um dos maiores da história moderna da Rússia, acrescenta a EFE.
Para os investigadores, as mortes foram causadas por ferimentos de balas e pela inalação de fumos do incêndio provocado pelos atacantes.
O Serviço Federal de Segurança (FSB) informou ainda ter detido 11 pessoas relacionadas com o atentado.
Entre os detidos encontram-se quatro terroristas que participaram pessoalmente no ataque, segundo informou o diretor daquele organismo federal, Alexandr Bórtnikov, ao Presidente russo, Vladimir Putin.
Os suspeitos, que ofereceram resistência, foram detidos na estrada na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.
De acordo com os serviços de segurança russos, os terroristas pretendiam atravessar a fronteira com a Ucrânia e tinham contactos com representantes ucranianos.
A Presidência da República ucraniana e combatentes russos pró-Ucrânia negaram qualquer envolvimento no ataque na sala de concertos da periferia de Moscovo.
Até ao momento, 107 pessoas feridas no ataque encontram-se a receber cuidados médicos em hospital da capital russa e nos arredores.
Segundo fontes médicas, 16 feridos, entre os quais uma criança, encontram-se em estado considerado muito grave e 44 em estado considerado grave.
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