Ana Catarina Mendes falava aos jornalistas no final da sessão de encerramento do 14.º congresso do Livre, que decorreu na Costa de Caparica, em Almada, no distrito de Setúbal.
"O Partido Socialista saúda democraticamente a realização deste congresso, que alertou para um conjunto de problemas que estão a acontecer no país e na Europa em particular na defesa da democracia e do estado social. É muito importante que todos os democratas se unam contra o que é o surgimento da extrema-direita em Portugal e o que são os inimigos da democracia", disse.
Na sessão de encerramento do congresso o deputado e fundador do Livre Rui Tavares agradeceu a presença de representantes de outros partidos, apelando a uma união em defesa das liberdade e garantias.
Aos partidos de esquerda e progressistas apelou à cooperação e aos que não são de esquerda, mas que se reveem nos valores contra o ódio e a intolerância, que estejam do mesmo lado do Livre.
"Podemos não estar do mesmo lado no SNS, na fiscalidade e nas politicas económicas, mas temos de estar do mesmo lado na defesa das liberdade e garantias porque os tempos são perigosos", disse Rui Tavares.
Em declarações aos jornalistas, Ana Catarina Mendes disse ainda que o Livre veio dizer que está disponível para colaborar com a sua força para contribuir para soluções progressistas para o país e para soluções à esquerda, o sublinhou "com simpatia e agrado", num momento em que no espetro europeu se assiste ao ressurgimento da extrema-direita.
"O que o Livre veio dizer é que estará ao lado dos democratas, dos progressistas, na defesa dos que se reveem nos valores humanistas da Europa. Desse ponto de vista sublinho com grande simpatia e agrado o que foram as suas definições para a Europa", disse Ana Catarina Mendes.
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