"Não acredita no candidato". PS acusa PSD de ter vergonha de Albuquerque
O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, acusou o PSD de não acabar os 48 anos de governação na Madeira "com orgulho". "Eles não acabam bem", considerou.
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Política Pedro Nuno Santos
O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, disse este sábado que o líder nacional do PSD, Luís Montenegro, não vai participar na campanha regional do partido na Madeira porque "tem vergonha de aparecer ao lado" do candidato, Miguel Albuquerque.
Num discurso feito num comício do PS, na ilha da Madeira, Pedro Nuno rejeitou a ideia de que a ausência de Luís Montenegro tivesse relacionada com o facto de o candidato do PSD às regionais madeirenses, Miguel Albuquerque, "não precisar de uma bengala".
"Não quer [aparecer], não é só agora, foi assim nas legislativas, foi no congresso do PSD/Madeira e é agora na campanha da Madeira", disse. "Não acredita no seu candidato", reiterou Pedro Nuno Santos.
O socialista acusou ainda o PSD de não acabar os 48 anos de governação na Madeira "com orgulho". "Eles não acabam bem", considerou.
Pedro Nuno Santos mostrou o apoio ao candidato socialista às eleições na ilha da Madeira. "É um orgulho enorme termos alguém como o Paulo [Cafôfo] a disponibilizar-se para ser candidato ao governo regional da Madeira", afirmou. O secretário-geral do PS revelou ainda ter "um orgulho enorme no candidato" socialista.
O socialista referiu que Cafôfo "é alguém com experiência" e que "não é um qualquer", uma vez que "já tem provas dadas". "É alguém com experiência governativa, que fez um grande trabalho na Câmara Municipal do Funchal".
"Toda a gente sabe, em qualquer ponto do globo, quem é Paulo Cafôfo", disse Pedro Nuno Santos, que considerou que chegou "a hora da mudança da forma como se governa e vive na Madeira".
As legislativas da Madeira decorrem a 26 de maio, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
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