A CDU decidiu fazer o arranque oficial da campanha eleitoral para as Europeias na Amadora. João Oliveira, cabeça de lista do partido ao Parlamento Europeu, reiterou que o objetivo da campanha é esclarecer a população sobre "tudo o que está em causa" e que afeta "a vida das pessoas", por exemplo, quanto aos "salários, habitação, reformas".
"Faremos da campanha eleitoral um momento de discussão, de aprofundamento, de esclarecimento sobre todas estas questões que é preciso fazer para ter uma voz mais forte no Parlamento Europeu que garanta uma intervenção correspondente com aquilo que o povo e o país precisam, sem nos desviar para questões laterais e acessórias, nem faremos da campanha eleitoral um tempo de festas e festarolas", atirou o comunista, acrescentando que o objetivo da CDU é ter "uma voz mais forte no Parlamento Europeu, reforçar o partido do ponto de vista eleitoral", sem arriscar "objetivos quantitativos".
Confrontado com o resultado do partido nas eleições da Madeira, que não conseguiu eleger nem um deputado, perdendo a sua representação no parlamento regional, João Oliveira defendeu que "não há possibilidade de transposição".
"São eleições distintas, a comparação não é manifestamente possível de se fazer. Aliás, desde logo, considerando que na Madeira há até uma força política regional que nem sequer concorre para as eleições ao Parlamento Europeu e que, naquele contexto regional, foi até a força política que mais cresceu", lembrou, recordando o crescimento do Juntos pelo Povo (JPP) na Madeira, que passou de cinco para nove deputados, este domingo, 26 de maio.
Recorde-se que a CDU, assim como o Bloco de Esquerda (BE) perderam a sua representação política no parlamento regional, após não eleger qualquer deputado.
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