Nação está "em transformação" e "tem muita confusão na oposição"
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu hoje que "a nação está em transformação" e que "a nação tem muita confusão na oposição".
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Política Estado da Nação
Estas foram duas das conclusões transmitidas por Luís Montenegro na abertura do debate do estado da nação e que desenvolverá na sua intervenção inicial no último debate político na Assembleia da República antes das férias.
Na sua intervenção inicial, em que gastou quase 33 minutos do limite de 40 de que dispunha, Montenegro procurou explicar quatro conclusões que considera explicarem o atual estado da nação: "a nação está em transformação", "a nação vive com confiança", "a nação tem e vai continuar a ter a execução de um programa de mudança" e, por último, "a nação tem muita confusão na oposição".
Para sustentar as três primeiras conclusões, o primeiro-ministro elencou algumas das medidas tomadas pelo executivo nos primeiros cem dias em várias áreas, e repetiu, em cada uma delas, uma frase que era muito usada pelo ex-primeiro-ministro António Costa: "Palavra dada, palavra honrada".
"A palavra dada na campanha. A palavra dada perante o Presidente da República, na tomada de posse e a palavra dada aos 230 representantes do povo que se sentam neste hemiciclo", disse, lembrando os nove compromissos que assumiu na apresentação do programa do Governo.
O primeiro, recordou, foi apresentar uma proposta de lei de baixa do IRS sobre o trabalho, em especial da classe média.
"A oposição chumbou, mas o nosso compromisso foi cumprido. Palavra dada, palavra honrada", disse.
O Estado a pagar a 30 dias aos fornecedores, acelerar a execução dos fundos europeus, chegar a acordo com professores e forças de seguranças, relançar a discussão de novas bases para aumento dos rendimentos em concertação social, lançar uma agenda anticorrupção foram outros dos compromissos em que Montenegro considerou que a "palavra dada foi palavra honrada".
"Esta diferença de cumprir aquilo que se promete, de materializar a mudança que os cidadãos quiseram, é a marca deste Governo. Foi para isso que nós viemos, para fazer uma mudança segura e para fazer a diferença, a diferença na vida das pessoas, a diferença em cada mulher e em cada homem que vê nestas decisões alguns dos seus problemas resolvidos para poder ter uma vida melhor", defendeu, reiterando que este é o caminho que se compromete "solenemente" a prosseguir.
[Notícia atualizada às 10h25]
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