O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou segunda-feira a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato (2025-2031) consecutivo, com 51,2% dos votos, mas a oposição venezuelana reivindica a vitória nas presidenciais de domingo, com 70% dos votos para González Urrutia, segundo a líder opositora María Corina Machado, que recusa reconhecer os resultados proclamados pelo CNE.
Os deputados socialistas referem que, segundo os dados da CNE, "pode até dar-se o caso que o resultado final da eleição venha a ultrapassar os 100%, o que não se poderá confirmar sem o acesso aos resultados detalhados e completos do processo eleitoral".
"Neste processo eleitoral deve também lamentar-se todas as dificuldades criadas pelas autoridades venezuelanas que impediram de votar milhões de venezuelanos que vivem fora do país, entre os quais muitos luso-venezuelanos residentes em Portugal", prossegue o projeto de voto de PS.
Saudando a "participação histórica, massiva e pacífica neste ato eleitoral", os socialistas consideram "fundamental que se respeite a vontade do povo venezuelano, sendo para o efeito imperioso que se assegure a total transparência do processo eleitoral, permitindo a contagem detalhada dos votos, o acesso às atas e resultados de cada uma das mesas de voto e o seu escrutínio por observadores internacionais independentes".
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