SNS? PS questiona até quando vai o Governo "enjeitar responsabilidades"
A líder parlamentar do Partido Socialista (PS), Alexandra Leitão, acusou a ministra da Saúde de ter interrompido a "reforma do SNS em curso".
© Rita Chantre / Global Imagens
Política Alexandra Leitão
A líder parlamentar do Partido Socialista (PS), Alexandra Leitão, acusou, esta terça-feira, a ministra da Saúde de ter interrompido a "reforma do SNS em curso" e questionou até quando o Governo vai "enjeitar responsabilidades".
"Depois de atirar culpa para o anterior Governo, AD e ministra da Saúde culpam administrações e profissionais de saúde", escreveu Alexandra Leitão numa publicação feita na rede social X (antigo Twitter). "O plano de emergência é da ministra, foi sua a opção de interromper a reforma do SNS em curso. Até quando vão enjeitar responsabilidades?", questionou a socialista.
Depois de atirar culpa para o anterior governo, AD e ministra da Saúde culpam administrações e profissionais de saúde. O plano de emergência é da ministra, foi sua a opção de interromper a reforma do SNS em curso. Até quando vão enjeitar responsabilidades?https://t.co/T4GtTI8cRd
— Alexandra Leitão (@Alexandrarfl) August 6, 2024
A publicação de Alexandra Leitão surgiu no seguimento de uma notícia que dava conta da aprovação, por parte da ministra Ana Paula Martins, dos Planos de Desenvolvimentos Organizacionais. Estes facilitam as contratações de profissionais de saúde, mas não resolvem a falta de médicos nas urgências.
Ana Paula Martins aprovou os Planos de Desenvolvimentos Organizacionais de 42 hospitais, um instrumento que facilita contratações e investimentos. Mas que não resolverá falta de médicos nas urgências.
De salientar que o o Governo tem estado, nos últimos dias, debaixo de fogo devido ao problema das urgências do Serviço Nacional de Saúde (SNS) encerradas em época de verão. Recorde-se que, só no fim de semana, mais de dez urgências de Ginecologia/Obstetrícia e de Pediatria estiveram encerradas em todo o país.
Alguns hospitais enfrentam ainda constrangimentos, como é o caso do Hospital de Leiria, onde existem constrangimentos na Urgência Ginecológica/Obstétrica até 19 de agosto.
O caso de uma mulher a quem o socorro terá sido negado no Hospital das Caldas da Rainha, após sofrer um aborto espontâneo, é a polémica mais recente no SNS.
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