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Problema no SNS é de "gestão" e "Fernando Araújo é o pai desta situação"

Para Miguel Relvas "o maior erro deste Governo foi ter ido atrás da conversa do anterior gestor executivo" do SNS e ter "criado condições para ele ir embora".

Problema no SNS é de "gestão" e "Fernando Araújo é o pai desta situação"
Notícias ao Minuto

09:24 - 13/08/24 por Notícias ao Minuto

Política Miguel Relvas

Miguel Relvas defendeu, na segunda-feira, na CNN Portugal, que os problemas que se têm registado no Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão relacionados com a "gestão" que se tem feito da Saúde e não tanto com a falta de dinheiro.

 

"A questão não é só de dinheiro, deitar dinheiro para cima dos problemas não resolve, a questão é o modelo de gestão, da estratégia que tem de ser aplicada", disse, recordando que o antigo ministro da Saúde, Paulo Macedo, tinha 8 milhões, "durante o Governo de 2011 e 2015, do Dr. Pedro Passos Coelho", para a Saúde e "teve lá quatro anos".

"Hoje o orçamento é de 15 mil milhões. A Saúde está melhor? A perceção é que não. Há mais condições porque há mais dinheiro? A situação é que não. Por isso, a questão que se coloca aqui é uma questão de gestão", atirou Miguel Relvas, acrescentando que "Fernando Araújo é o pai desta situação" que se criou na Saúde.

"Já o disse e continuo a dizer, o maior erro deste Governo foi ter ido atrás daquela conversa do anterior gestor executivo, o Dr. Fernando Araújo. O Governo criou condições para ele ir embora, quando ele devia ter lá ficado. Ele não se devia ter ido embora, ele é o pai desta situação. Aquele cargo foi criado para ele, aquele cargo tinha um fato com o nome dele, criado pelo Governo anterior, pela ministra Marta Temido e o atual Governo, a meu ver, cometeu o erro de ter criado condições para que ele pudesse dizer: 'vou-me embora'. E agora estão a pagar por isso", afirmou.

Durante a mesma intervenção, o antigo ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, relembrou que "não é porque se muda de Governo que tudo o que existia ontem era mau e tudo o que passa a existir agora é positivo" e que, "quando é necessário, os partidos sabem-se entender e em vários momentos da nossa história, momentos mais difíceis do que estes, houve entendimento". 

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