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Presidência? "Talvez nunca tenha estado tão próximo de uma decisão"
O social-democrata Luís Marques Mendes revelou que ainda não falou com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, sobre as presidenciais, e que apesar de estar "mais próximo" do que nunca de tomar uma decisão sobre se avança ou não para a corrida a Belém, ainda está a ponderar. "Daqui a uns meses falamos. Seguramente", afirmou.
© Lusa
Política PSD
O social-democrata Luís Marques Mendes disse, esta quinta-feira, que "talvez esteja mais próximo do que nunca de tomar uma decisão", em relação a uma candidatura à Presidência da República.
O militante do Partido Social Democrata (PSD) justificou este posicionamento dado que as Eleições Presidenciais estão mais próximas. "São distantes, mas menos distantes do que há um ano", afirmou, depois de recordar que há um ano disse que admitiria ponderar uma candidatura, se fosse "útil" ao país.
Mas não só a proximidade da ida às urnas o fez aproximar de uma tomada de decisão: "E depois porque a minha reflexão pessoal está mais adiantada do que estava há um ano".
Questionado sobre se o Congresso do PSD, que se realiza a 21 e 22 de setembro, em Braga, seria uma ocasião para um eventual anúncio a Belém, Marques Mendes foi perentório: "Não é seguramente. Daqui a uns meses falaremos".
Deixando os 'meses ' no ar, Marques Mendes foi confrontando sobre qual o 'timing' para um uma decisão, dizendo: "São os próximos meses. Por isso dizia que estou mais próximo do que nunca. Nos próximos meses falaremos, qualquer que seja a decisão".
Leonor Beleza, cujo nome foi colocado na lista de possíveis candidatos a Belém na semana passada, foi trazida para a conversa de Marques Mendes com os jornalistas, que decorreu no âmbito da Universidade do PSD. "Não é uma questão de concorrência. Não me pronuncio sobre nenhum candidato", afirmou.
Desvendando que ainda não teve nenhuma conversa sobre as presidenciais com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, o antigo ministro deixou bem claro que ainda "não tem nenhuma decisão".
"As decisões são dos candidatos, são pessoais, são individuais, de acordo com a sua reflexão. Os candidatos surgem por si, não surgem pela mão dos partidos. Essa é a tradição, e é uma boa tradição, a única capaz de garantir um mínimo de independência no exercício da função por parte de um candidato e de um presidente", afirmou.
[Notícia atualizada às 19h21]
Leia Também: Hugo Soares rejeita referendo e avança nome de Leonor Beleza para Belém
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