Após o debate da moção de censura do PCP em que o primeiro-ministro anunciou que o Governo avançará com a proposta de uma moção de confiança, André Ventura esclareceu que o Chega vai votar contra essa iniciativa e disse que Luís Montenegro "não parece compreender a gravidade da situação e quer manter-se em funções a todo o custo".
O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo avançará com a proposta de uma moção de confiança ao executivo pelo parlamento, "não tendo ficado claro" que os partidos dão ao executivo condições para continuar.
A rejeição de uma moção de confiança implica a demissão do Governo, estabelece o Regimento da Assembleia da República. Ao contrário da moção de censura, que só é aprovada com a maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções, 116, uma moção de confiança apenas necessita de maioria simples, mais votos a favor do que contra.
André Ventura, questionado sobre se perante a possibilidade de novas legislativas mantém a candidatura presidencial, André Ventura disse que falará do assunto "noutra altura", sublinhou que "este é um cenário muito diferente" e que terá de reunir com os órgãos do partido antes de qualquer decisão.
"Tenho que refletir, tenho que pôr à consideração do partido esta mesma questão, porque evidentemente uma coisa é haver uma eleição presidencial em janeiro, outra é o país ser precipitado para eleições legislativas no momento em que eu sou o líder do próprio partido", acrescentou.
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