O primeiro ministro Luís Montenegro prometeu, esta sexta-feira, que o Governo vai aprovar a construção de mais 33 mil novos fogos, para além dos 26 mil que já estavam previstos. Significa isto que, este Governo promete um total de 59 mil habitações em Portugal.
O anúncio foi feito em Alcanena, onde Luís Montenegro garantiu que uma "aposta inequívoca na habitação pública é um estio fundamental" do seu executivo para garantir "o aumento da oferta publica de habitação para que portugueses e portuguesas possam, por arrendamento ou aquisição, ter uma casa condigna.
Nessa senda revelou que o objetivo do Governo é construir 59 mil casas, “mais 33 mil casas a mais do que estava previsto”, disse, referindo que para que isso seja possível é necessário “o impulso da iniciativa privada, da cooperativa, das instituições sociais”.
"Precisamos de estimular a oferta, e acondicionar a que seja disponibilizada a apreços acessíveis e comportáveis pelas famílias", disse, prometendo que vai adotar "políticas para que isso aconteça".
Montenegro considerou que este investimento é a prova de que “não nos afastamos da nossa responsabilidade de estar ao lado daqueles que na sociedade mais precisam” e reforçou que aquilo que está a ser feito na habitação, é também o que foi feito “na educação, na saúde”.
Salientou ainda, e aproveitando para fazer referência ao governo anterior, que “não é fácil modificar edifícios, cuja estratégia tinha alicerces de 8 anos” e que isso só foi possível com “espirito de equipa, espirito e sentido de responsabilidade, de Estado, em que cada membro não está a olhar para o seu próprio umbigo mas está a ajudar o outro que está ao lado"
O discurso do primeiro-ministro aconteceu momentos depois de se ter tornado público que Governo prevê "mais do que duplicar a oferta pública de habitação" no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, subindo a fasquia da construção para as 58.993 casas até 2030, de acordo com o Ministério das Infraestruturas e Habitação.
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