PS diz que foi redução transversal do IRC que impediu acordo com o Governo

O PS sinalizou hoje que foi a redução transversal do IRC que impediu um acordo com o Governo sobre o Orçamento do Estado, reiterando que os socialistas são contra esta medida, mas sem concretizar o sentido de voto.

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© Rita Chantre / Global Imagens

Lusa
15/11/2024 15:42 ‧ 15/11/2024 por Lusa

Política

OE2025

Na conferência de imprensa para apresentação das propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, foi questionada pelos jornalistas sobre qual será o sentido de voto do PS na proposta do Governo de redução de um ponto percentual do IRC na fase da especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

 

"O PS afirmou repetidamente que a nossa prioridade, a nossa visão relativamente ao IRC é de que a economia beneficia de um IRC que tenha reduções seletivas e não reduções transversais. É por causa desse 1% de redução do IRC que não houve acordo entre o PS e o Governo para este Orçamento do Estado", começou por responder.

Alexandra Leitão remeteu a decisão do sentido de voto concreto para a análise de todas as propostas.

"Não é a nossa proposta, é aliás por causa dessa proposta que não houve acordo, não é a solução que nós privilegiamos nem consideramos que é a melhor para a economia portuguesa", disse.

Questionada sobre o motivo de não anunciar desde já o sentido de voto, a líder parlamentar do PS explicou que os socialistas vão analisar as propostas uma a uma.

"Teremos ainda longas reuniões para acertarmos o sentido de voto, mas naturalmente não é essa a nossa visão em termos da melhor fiscalidade para potenciar a economia portuguesa e isso já todos sabem é que assim", disse.

Questionada sobre a notícia do Expresso de que o PSD quer acabar com o corte de 5% nos salários titulares de cargos políticos, Alexandra Leitão começou por referir que "num primeiro momento já foram aliviados esses cortes ainda no Governo do PS".

"É algo que é importante olhar com atenção porque neste momento já não se justifica. Estamos a avaliar com muito cuidado esse aspeto", disse apenas.

[Notícia atualizada às 16h13]

Leia Também: Alexandra Leitão acusa Governo de "incompetência na gestão da Saúde"

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