O boletim de voto vai contar com mais uma opção nas próximas legislativas, um novo partido, com o nome: Nós, Cidadãos. Estes estão a recolher assinaturas há um ano, de norte a sul, como conta o SOL.
O movimento assume-se como “moderado” e congrega “sobretudo pessoas da área da social-democracia” e recusa-se a situar-se à esquerda ou à direita. “Há posições que alguns dirão que são mais de direita e que outros identificarão como mais à esquerda”, disse Quartin Graça, um dos fundadores do movimento.
Pedro Quartin Graça é um dos elementos ativos do Nós, Cidadão. “É um movimento que vive do coletivo”, justifica-se, escusando-se para já a destacar nomes entre os que já apoiam aquele que pode ser um novo partido.
As ideias deste partido passam pela responsabilização cível e criminalmente dos governantes que prejudiquem o país por atos de gestão danosa ou negligência ou os autarcas que excedam os orçamentos aprovados, afirmam no manifesto do partido.
“A recolha de assinaturas é um processo moroso e difícil, mas contamos que seja concluído no próximo mês ou mês e meio”, garantiu o ex-militante do MPT, Quartin Graça.
Nas redes sociais a adesão tem sido grande. “Num grupo temos 14 mil pessoas e na página oficial no Facebook temos mais de quatro mil seguidores”, conta Quartin Graça, explicando que o movimento está presente “no Continente, Açores e Madeira e tem já núcleos de apoio nos círculos da emigração”.
Em relação aos apoios, Quartin Graça assegura que tudo está a ser pago “do bolso das pessoas mobilizadas para a tarefa”, não havendo “qualquer outro financiamento”.