Subida de preço da energia para não domésticos? PS quer ouvir ministra

O PS pediu a audição parlamentar da ministra do Ambiente e Energia para esclarecer o aumento de preços da eletricidade para os consumidores não domésticos e o ponto de situação dos projetos de energias renováveis na Siderurgia Nacional.

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
04/12/2024 13:45 ‧ 04/12/2024 por Lusa

Política

ministra do Ambiente

No requerimento do grupo parlamentar do PS, os deputados referem que a Megasa, sociedade que detém a Siderurgia Nacional, anunciou a paragem forçada das suas fábricas de aço no Seixal e na Maia, entre 26 e 28 de novembro, devido à duplicação do preço de mercado da energia, alertando que "o escalar do preço da eletricidade tem estado a impossibilitar o regular funcionamento das unidades fabris em Portugal".

 

O PS quer por isso ouvir a audição da ministra do Ambiente e Energia "sobre o aumento dos preços de eletricidade no segmento não doméstico".

Os socialistas querem que Maria da Graça Carvalho faça um "ponto de situação dos projetos de energias renováveis na Siderurgia Nacional" e clarifiquem as regulações nacionais e europeias sobre energia.

Em 26 de novembro, quando anunciou esta paragem na produção, a Megasa-Siderurgia referiu, em comunicado, que "no curto prazo, esta redução drástica na produção das fábricas do Seixal e da Maia é economicamente insustentável para a maior indústria eletrointensiva em Portugal, que gera 700 empregos diretos, mais 3.500 indiretos e exporta, anualmente, o equivalente a 900 milhões de euros".

O grupo assegurou que "o escalar do preço da eletricidade tem estado a impossibilitar o regular funcionamento das unidades fabris do grupo em Portugal", acrescentando que, neste momento, "as fábricas do Seixal e da Maia programam diariamente a sua laboração, em função dos períodos em que os valores por megawatt hora permitem a atividade das duas unidades".

"Face a estes constrangimentos, a Megasa tem ativamente procurado soluções para desligar o seu custo de eletricidade do custo do gás natural e implementar, através de investimento próprio, projetos em regime de autoconsumo renovável, que lhe garantam, ao mesmo tempo a descarbonização da eletricidade consumida e custos compatíveis com a sua competitividade internacional", referiu.

A empresa deu o exemplo da "criação de um parque fotovoltaico na fábrica da Maia", ressalvando, no entanto, que "os projetos apresentados pela Megasa para responder a estes desafios na fábrica do Seixal estão dependentes de aprovação junto das autoridades públicas, locais e estatais".

Leia Também: Governo tem na calha concursos para prospeção de cobre, ouro e lítio em 2025

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas