PS exige que ministra diga a verdade sobre utentes sem médicos de família

O PS exigiu hoje à ministra da Saúde que se retrate e "diga a verdade quanto ao número de utentes sem médico de família", considerando que ou manipulou o número que deu ao parlamento ou enganou-se.

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© Facebook / João Paulo Correia

Lusa
13/02/2025 20:00 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

Saúde

"O PS confrontou a ministra da Saúde ontem [quarta-feira] na comissão, mas a ministra da Saúde usou um número para tentar não reconhecer que infelizmente o país hoje tem mais portugueses sem médico de família do que tinha no início de funções deste Governo, usou um número que ninguém conhece, que o setor não reconhece e que não está no portal da transparência", acusou, em declarações aos jornalistas no parlamento o deputado do PS João Paulo Correia.

 

De acordo com o socialista, ou Ana Paula Martins "manipulou esse número para tentar sobreviver no debate" ou "enganou-se no número".

"O PS exige que a senhora ministra da Saúde se retrate perante o Parlamento e o país e que diga a verdade quanto ao número de utentes sem médico de família", desafiou.

Segundo o socialista, os números disponíveis apontam que "o país tem mais portugueses sem médico de família relativamente ao primeiro dia de início de funções deste Governo".

"É importante que a senhora ministra se retrate, peça desculpa aos portugueses e que de uma vez por todas o Governo diga a verdade sobre um dos seus principais compromissos", apelou.

João Paulo Correia recordou a promessa do agora primeiro-ministro, Luís Montenegro, então como candidato na última campanha eleitoral, quando disse que até o final de 2025 todos os portugueses teriam mais médico de família.

"Hoje há 1 milhão e 687 mil portugueses sem médico de família, quando no primeiro dia deste Governo havia 1 milhão e 539 mil portugueses sem médico de família", comparou.

Acusando o executivo PSD/CDS-PP se de estar a desviar de cumprir a promessa de todos os portugueses terem médico de família até ao final deste ano, o PS questiona ainda "se este número não seria muito superior se o Governo não tivesse cortado dos inscritos nos centros de Saúde muitos imigrantes e muitos portugueses que, embora residindo em Portugal, não vão ao centro de saúde alguns anos a esta parte". 

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