Madeira. IL quer mais incentivos para privados que contribuam para IPSS

A candidatura da Iniciativa Liberal (IL) às eleições antecipadas na Madeira quer rever a lei do mecenato, para que sejam reforçados os incentivos fiscais às empresas que contribuam para as associações de cariz social.

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© Reprodução Facebook Iniciativa Liberal Madeira

Lusa
11/03/2025 14:24 ‧ ontem por Lusa

Política

Madeira

Os candidatos liberais deslocaram-se hoje ao Centro Comunitário da Quinta Falcão, no Funchal, gerido pela associação Garouta do Calhau, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) responsável por cinco centros comunitários e dois centros de dia.

 

Após um encontro com os responsáveis da associação, o cabeça de lista da IL às eleições de 23 de março, Gonçalo Maia Camelo, disse ter ficado "bem impressionado com as instalações e com os princípios" daquela instituição, sublinhando que mostra que "os privados conseguem ter uma abordagem diferente ao envelhecimento".

"Nós vemos aqui um centro de dia com as pessoas ativas, comunitárias, e não, como às vezes infelizmente vemos, um depósito de pessoas idosas que estão à espera de algo que ninguém deseja", observou.

Salientando que as empresas têm responsabilidade social, "uma cultura que em Portugal está pouco desenvolvida ainda", que se deve a incentivos fiscais que "não são particularmente atrativos", disse Maia Camelo.

"Nós defendemos, a nível nacional e também a nível regional, um incremento dos incentivos às empresas [para] que, no fundo, participem neste serviço público, através de donativos", frisou.

Gonçalo Maia Camelo sugeriu também aos responsáveis da Garouta do Calhau que, em conjunto com as restantes IPSS, "estudem uma eventual parceria com a Sociedade de Desenvolvimento da Madeira para que, junto das empresas licenciadas na Zona Franca, as motivem a adotar políticas de responsabilidade social e fazerem donativos a este género de entidades.

Estas eleições legislativas regionais, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.

Leia Também: Madeira. Reivindicações sociais precisam de "voz" no parlamento, diz CDU

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