A eleição Miguel de Albuquerque surge nos dados divulgados às 20:00 pela Secretaria-Geral do MAI, quando a contagem estava em 31,48%, com 17 freguesias apuradas de 54, e com o PSD à frente, com 46,46%, seguindo-se PS (20,98%), JPP (16,62%), CDS-PP (4,37%), Chega (4,33 %), IL (1,01%) e PAN (0,91 %).
Miguel Albuquerque é presidente do Governo Regional desde 2015, quando conseguiu manter a maioria absoluta (24 eleitos) por um deputado.
Em 2019 fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS para manter essa meta e, em 2023, quando venceu coligado com os democratas-cristãos, firmou um acordo com o PAN para assegurar a vantagem.
Após as eleições de maio de 2024, às quais concorreu sozinho, o PSD teve de formar um executivo minoritário, pois nem o entendimento com o CDS foi suficiente para a maioria absoluta.
No sufrágio anterior, o PSD conseguiu eleger 19 deputados, o PS 11, o JPP nove, o Chega quatro (mas, uma deputada tornou-se, entretanto, independente) e o CDS-PP dois. PAN e IL garantiram um assento cada.
As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorreram hoje, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.
Estas eleições antecipadas ocorreram 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
As urnas encerraram às 19:00.
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