Eleições/Madeira. PAN considera que causas ambientais ficam mais pobres

O PAN/Madeira afirmou hoje que as causas animais, ambientais e sociais ficaram mais pobres com a falha na eleição de qualquer deputado deste partido para a Assembleia Legislativa Regional.

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© Facebook/ PAN Madeira

Lusa
23/03/2025 23:25 ‧ há 2 dias por Lusa

Política

Eleições na Madeira

"Desde o momento em que fomos eleitos, o nosso objetivo sempre foi pensar no bem-estar da população, trabalhar em medidas na área da causa animal, ambiental e social, que, infelizmente, hoje fica mais pobre na Assembleia Legislativa Regional", disse a cabeça de lista e dirigente regional, Mónica Freitas, que não conseguiu ser reeleita.

 

O PAN conseguiu hoje 2.322 votos, correspondendo a 1,62% da votação, e foi a oitava força mais votada. Nas eleições regionais realizadas em 26 de maio de 2024, tinha obtido 2.531 votos (1,90%).

A deputada disse que, mesmo fora do parlamento, o partido vai continuar "sempre com a mesma motivação, com o mesmo amor à camisola, no terreno, a pensar nas pessoas em primeiro lugar e a trabalhar para os próximos desafios políticos".

A responsável do PAN madeirense -- que após as eleições de 2023 assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas, permitindo ao executivo PSD/CDS-PP ter maioria absoluta no hemiciclo - considerou ainda que os resultados eleitorais de hoje, com a vitória ao PSD, refletem muito o voto útil.

"Nós acreditamos que houve uma mobilização da população nestas eleições para a questão do voto útil e, como estava em jogo a governabilidade e a estabilidade governativa da Madeira, acabaram por apostar naqueles que eram os maiores partidos", afirmou.

O PSD venceu as regionais de hoje na Madeira, com 43,43% dos votos e 23 mandatos, enquanto o JPP passou a segunda força política, com 21%, e o PS caiu para terceiro, com 15,6%.

O Chega conseguiu 5,47%, o CDS-PP 3,0% e a Iniciativa Liberal 2,17%, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.

Além do PAN, que não conseguiu manter a deputada que tinha no parlamento, o BE e a CDU continuaram sem conseguir regressar.

As eleições antecipadas ocorreram 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) - e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

Na legislatura que agora termina, o PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Partidos na Assembleia Legislativa da Madeira passam de sete a seis

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