António Vitorino, Fernando Araújo e Graça Freitas nas sessões do PS

O antigo comissário europeu António Vitorino, o ex-diretor executivo do SNS Fernando Araújo e a antiga diretora-geral da Saúde Graça Freitas participam nas sessões que o PS promove a partir de quarta-feira para atualizar o programa eleitoral.

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Lusa
25/03/2025 19:05 ‧ ontem por Lusa

Política

Eleiçóes Legislativas

Estas sessões, que decorrem durante cinco dias na sede do PS, em Lisboa, terão na sexta-feira um painel dedicado a "Relações Internacionais, Europa e Defesa" e que contará com o ex-ministro António Vitorino como orador, disse à Lusa fonte socialista.

 

Na quarta-feira, no arranque destas sessões, a manhã vai ser dedicada à habitação e a tarde ao Serviço Nacional de Saúde.

Fonte oficial do PS adiantou à Lusa que, para debater a saúde e procurar contributos para inscrever no programa eleitoral, o PS conta com a participação do ex-diretor executivo do SNS Fernando Araújo ou dos antigos diretores gerais da Saúde Graça Freitas e Constantino Sakellarides.

O psiquiatra Daniel Sampaio, o ex-ministro da saúde António Correia Campos, o ex-secretário de Estado Ricardo Mestre, o médico Eduardo Barroso e a deputada e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS com a área da saúde Mariana Vieira da Silva são outros dos nomes que compõem este painel.

No painel da habitação, o PS conta com a participação de Ana Drago, ex-deputada do BE e uma das coordenadoras do Observatório sobre Crises e Alternativas do CES ou das ex-governantes desta área, Marina Gonçalves e Fernanda Rodrigues.

Filipa Serpa e António Leitão, que já integraram o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, Francisco Paiva Ribeiro, da AICCOPN, a arquiteta Inês Lobo, Carlos Fernandes, da empresa Casais, ou José Teixeira da DST compõem este painel.

Segundo comunicado dos socialistas, cada sessão terá cerca de 12 convidados" e serão debatidas ideias e contributos para a elaboração do Manifesto Legislativas 2025, com que o PS se apresentará às eleições antecipadas de 18 de maio.

De acordo com informação adiantada à Lusa por fonte oficial, estas sessões, que vão decorrer na sede do PS, em Lisboa, ao longo de cinco dias, serão fechadas, sendo apenas abertas à comunicação social as intervenções iniciais em cada uma delas do líder do PS, Pedro Nuno Santos.

Para quarta-feira, a manhã será sobre habitação e à tarde será discutido o Serviço Nacional de Saúde.

Na quinta-feira, a manhã será dedicada ao trabalho, salários e segurança social e a tarde à "economia em transformação".

Na sexta-feira haverá apenas uma sessão e esta decorrerá à tarde sob o tema "Relações Internacionais, Europa e Defesa".

Com o arranque da próxima semana, a segunda-feira de manhã será dedicada ao tema do território, poder local, agricultura e mar, enquanto a tarde terá como foco o ambiente e o clima.

O último dia, terça-feira, terá um painel sobre "Democracia, Transparência e Direitos Fundamentais" da parte de manhã, sendo a tarde para debater justiça e segurança interna.

"Entre os vários convidados contam-se não só reconhecidos militantes e antigos governantes do Partido Socialista, como várias personalidades da sociedade civil, com reconhecido trabalho em cada uma das áreas em discussão", refere o comunicado.

O PS abriu também este processo de atualização do programa eleitoral à sociedade civil e criou um e-mail para receber contributos e vai ainda promover várias sessões distritais para recolher a posições de militantes e simpatizantes.

A primeira sessão destas sessões decorre na quinta-feira no Baixo Alentejo e, no sábado, haverá no Porto, Lisboa, Aveiro, Guarda e Leiria.

Na sexta-feira, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, tinha anunciado que o partido ia apresentar às legislativas antecipadas um programa eleitoral que resulta de uma atualização do que foi sufragado nas últimas eleições e que, para fazer esse trabalho, iria promover cinco dias de sessões setoriais.

O trabalho de coordenação desta atualização estará a cargo do deputado do PS e ex-líder da JS Miguel Costa Matos.

Leia Também: PSD e CDS consideram que Pedro Nuno deve explicações ao país sobre TAP

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