O desenho geral da campanha eleitoral do PS para as legislativas antecipadas de 18 de maio foi hoje adiantado aos jornalistas, mas sem revelar ainda qual será a estratégia e a mensagem que o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, vai adotar para estas eleições.
Segundo o plano, depois do frente a frente com o líder da AD, Luís Montenegro, marcado para 28 de abril, a caravana do PS parte para estrada para percorrer todos os distritos e regiões autónomas até ao dia das eleições.
No período oficial, que começa a 04 de maio, os socialistas vão percorrer 17 distritos, ficando apenas Beja, Madeira e Açores para os dias de pré-campanha.
Os distritos de Porto, Lisboa e Braga são aqueles que vão merecer mais atenção e para os quais estão previstas paragens em diferentes dias ao longo das duas semanas.
O foco do PS será no contacto com as pessoas e nas ações de rua e ao ar livre, pretendendo usar esta campanha para fazer passar o programa eleitoral do partido nas várias áreas em que este foi desenhado.
Com o objetivo de abordar todas as questões, os socialistas asseguram que não há nenhuma área que seja tabu para o partido nesta campanha eleitoral e querem "mobilizar os portugueses para uma estratégia de mudança".
Ainda sem especificar em detalhe o perfil das iniciativas, o PS prevê fazer três ou quatro ações por dia e, à noite, haverá uma mudança em relação ao figurino habitual, antecipando-se os tradicionais comícios para que estes comecem ao final da tarde e terminem ainda antes do jantar.
Quanto a antigos líderes do partido e outras figuras de relevo, os responsáveis da campanha antecipam que essas presenças serão naturais, tal como acontece habitualmente, mas não quiseram ainda revelar esses nomes.
Haverá ainda uma iniciativa com líderes socialistas estrangeiros, mas não foi concretizado o modelo.
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