Afinal, não há recolha de fundos para ajudar Maria de Belém

Maria de Belém não receberá apoio do Estado para financiar a campanha.

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Inês André de Figueiredo
04/02/2016 08:18 ‧ 04/02/2016 por Inês André de Figueiredo

Política

Candidatos

Os resultados inesperados de Maria de Belém nas eleições presidenciais levaram a um impasse em relação ao pagamento das dívidas da campanha, já que os 4,24% de votos conseguidos pela socialista não são suficientes para o apoio do Estado dado aos candidatos.

Nesta senda, o deputado Ricardo Gonçalves tornou a sua opinião pública, através do Facebook, mostrando que “é preciso criar um movimento para ajudar a pagar as dívidas”, acrescentando que os apoiantes deviam unir-se e que o Partido Socialista podia colaborar.

“Trata-se de um problema de participação cívica”, sublinhou em declarações ao Notícias ao Minuto, salvaguardando que “é preocupante a candidata ficar com uma dívida destas”.

Nos orçamentos tornados públicos pelos candidatos, a antiga presidente do partido ‘rosa’ previu gastar cerca de 650 mil euros, sendo que não é conhecido o valor total que foi realmente usado.

“Eu gostava de ajudar e muita gente diz que gostava, mas não tenho as condições que outras pessoas têm”, frisou Ricardo Gonçalves, ressalvando que a maior responsabilidade recai sobre as pessoas que se mostraram publicamente a favor de Maria de Belém.

“As pessoas que lançaram o documento de apoio a Maria de Belém e os porta-vozes eram as pessoas indicadas” para iniciar uma angariação de fundos. Ricardo Gonçalves crê que “o PS devia ajudar a pagar a campanha”, recordando que houve um apelo para que se votasse em Maria de Belém ou Sampaio da Nóvoa. “O partido está a morrer lentamente, já ninguém dá a cara”, atira.

Ao Notícias ao Minuto, o responsável pela comunicação da campanha de Maria de Belém à Presidência da República, António Cunha Vaz, garantiu que não está a ser criada qualquer angariação de fundos, salvaguardando ainda que não há qualquer pedido de ajuda oficial.

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