Foi apontado como possível sucessor de Passos Coelho na liderança do PSD e, mais tarde, como candidato a Belém, mas afastou-se de ambas as disputas depois de sair da presidência da Câmara do Porto. É nesta circunstância que o economista Rui Rio regressa ao CdP no próximo dia 6 de junho, como habitualmente pelas 21h30, no Hotel Holiday Inn, em Gaia.
Em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto lê-se que, ainda assim, Rui Rio mantém-se como uma figura preponderante na política nacional, com “muitos portugueses e sociais-democratas a acalentarem a esperança de que, um dia, lidere o PSD e Portugal”.
“A sua prestação na Câmara Municipal do Porto e na vida pública demonstram um perfil do gosto de muita gente: austero, poupado e equilibrado”, mas, recorde-se, “no recente congresso do PSD, [no passado mês de abril], foi criticado por não ter estado presente, para marcar a sua posição”.
Alegou que "não queria interferir", visto que, como o próprio admitiu, foi “conotado como crítico em relação à política seguida por Passos Coelho, antes no governo, e agora, na oposição”. Além disso, refere o comunicado, "mantém uma boa relação com António Costa" que “é entendida, se um dia for líder do PSD”, como uma porta aberta a possíveis “entendimentos e acordos com o PS."
Este será um dos temas, entre outros, que servirá de mote ao debate, num momento em que, destaca o CdP, “há sectores no PSD (…) que começam a dar sinais de algum mal-estar e de descontentamento em relação à liderança de Passos Coelho”, em simultâneo com o aumento da “popularidade de Assunção Cristas (líder do CDS)” e a “vantagem do PS” apontada nas sondagens.
Saliente-se que, este ano, em que o CdP comemorou o seu 10.º aniversário, já por lá passaram várias personalidades, tais como, Marisa Matias, Nuno Melo, Daniel Bessa, Assunção Cristas, entre outros. E em breve haverá mais novidades, estando o Clube “encetar diligências para receber Vasco Cordeiro” e Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda.
