Na crónica que assina esta semana na Ação Socialista, Ascenso Simões lamenta o facto de muitos não conseguirem admitir que Portugal está a crescer mesmo que de forma lenta e tímida.
O socialista chega mesmo a acusar a comunicação social de ser a culpada por apenas anunciar "a catástrofe", quando "basta andar na rua para negar esse alarmismo".
"O crescimento económico parece estar a aparecer, mesmo que lento e tímido", escreve, lembrando que as realidades da Irlanda e da Espanha são bem diferentes da nossa pelo que não devemos comprarar os casos.
Recordando os que se "queixam de que as exportações estão a abrandar", o socialista Ascenso Simões defende que "há pouco investimento público, sim! Mas os fundos comunitários começam a aparecer e isso é relevante".
"O défice de 2016 e o orçamento de 2017 estavam destinados a ser a desgraça. O governo não conseguiria cumprir os objetivos, nada do que havia acordado se cumpriria. Eu que sou um colecionador de lupas pensei em emprestar algumas a Ferraz da Costa ou a Medina Carreira. Até agora as contas só nos dizem que é preciso manter o açaime nos gastos, mas que se conseguirá o objetivo (abaixo dos 3%) desde que a salvação dos bancos não nos estrague, novamente, o desempenho", destaca, defendendo que "esta 'história' do 'vem lobo' está a cansar os portugueses".
Considerando que este pessimismo surge da parte do PSD, Ascenso Simões chega mesmo a sugerir que se arranje um “substituto para a liderança laranja".
"Podiam mesmo permitir uma acumulação à Prof. Assunção Cristas, sempre se poupava em tempo de notícias e a música seria mais agradável de ouvir...", atira.