Jerónimo foi claro. Em resposta aos jornalistas após uma reunião com o primeiro-ministro em São Bento, o líder do PCP afirmou que o grande problema no país é o facto de esta “atual solução política” não agradar à União Europeia.
“As dificuldades que o Governo encontra são as imposições e os constrangimentos, nomeadamente a política do euro, que nos impede de alcançar esse grande objetivo que é a necessidade do investimento económico. O grande problema é que esta União Europeia não gosta da atual solução política e não gosta particularmente no que se refere a esta reposição de direitos e rendimentos”, afirmou.
“Através das imposições, das chantagens e da ameaça”, o líder do PCP afirmou que Bruxelas “tenta impedir que este caminho que se verificou depois das eleições prossiga (…) Acho que não se deve ceder aos chantagistas”. E, pediu: “Deixem Portugal em paz, deixem Portugal desenvolver-se e dar as respostas que o povo português anseia”.
Apesar das dificuldades e das “pressões”, Jerónimo frisou que em primeiro lugar “estão os portugueses” e que o PCP vai tentar “responder aos seus anseios”.