CGD: "Não ter uma liderança estabelecida é algo que cria instabilidade"

A antiga ministra das Finanças do PSD Maria Luís Albuquerque considerou hoje, na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), que uma instituição que não tenha uma "liderança estabelecida" é alvo potencial de "grande instabilidade".

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© Reuters

Lusa
26/01/2017 21:06 ‧ 26/01/2017 por Lusa

Política

Maria Luís Albuquerque

Maria Luís Albuquerque, que está hoje a ser ouvida na comissão parlamentar, foi questionada sobre as diversas administrações do banco público nos últimos tempos, numa altura em que se aproxima a chegada à CGD do futuro presidente executivo, Paulo Macedo.

"Não ter uma liderança estabelecida é algo que cria grande instabilidade em qualquer instituição", sustentou a social-democrata.

A antiga titular da pasta das Finanças do executivo de coligação PSD/CDS-PP declarou ainda que "nunca" interferiu, enquanto ministra, em "nenhum negócio específico da Caixa".

E concretizou: "Não cabe a um ministro das Finanças interferir em operações específicas, ou seja, saber se se deve ceder crédito a pessoa A ou pessoa B, reestruturar, o que quer que seja".

A atual vice-presidente do PSD começou a ser ouvida na comissão de inquérito pelas 17:45 e pelas 20h30 ainda respondia ao primeiro bloco de perguntas dos deputados dos vários partidos.

A comissão de inquérito à CGD tomou posse a 5 de julho na Assembleia da República, e debruça-se, por exemplo, sobre a gestão do banco público desde o ano 2000, abordando ainda os factos que levaram ao processo recente de recapitalização da CGD, que foi aprovado por Bruxelas.

 

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