Depois dos acontecimentos registados no debate quinzenal da semana passada, o PSD, conta o Expresso, prepara-se para levar a análise na conferência de líderes a possibilidade de impedir temporariamente os cidadãos, que já protagonizaram este tipo de manifestação, de aceder às galerias do Parlamento.
Recorde-se que na passada quarta-feira, o debate na Assembleia da República que contou com a presença do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, foi interrompido por duas vezes, o que até então, salienta o Expresso, nunca tinha sucedido.
A primeira interrupção ocorreu quando um grupo de reformados virou costas aos deputados, tendo por isso sido convidados pela presidente da Assembleia da República a sair, e o segundo, quando um homem se levantou e lançou, em tom exaltado, questões ao primeiro-ministro.
Esta intenção é bem vista pelo CDS mas à esquerda nem tanto. O líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, afirma que “não há enquadramento legal para que a consequência de uma acção este tipo seja o cidadão ficar impedido de entrar na Assembleia da República.”