Em Amarante, concelho do distrito do Porto de onde é natural o fundador e advogado António Marinho e Pinto, o PDR não teve eleitos, mas foi a terceira força política mais votada para a câmara, com 1,93% dos votos, depois do PSD/CDS-PP e do PS, alcançando melhores votações do que o Bloco de Esquerda e o PCP-PEV, de acordo com dados do Ministério da Administração Interna.
Para a assembleia municipal daquele concelho, tornou-se na quarta força política mais votada, com 3,10% dos votos, à frente do PCP-PEV.
Em Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, o PDR conseguiu um dos 37 mandatos para a assembleia municipal, ao obter 3,55% da votação, para a qual foram suficientes 507 votos.
Os resultados em Amarante e Arcos de Valdevez devem-se, segundo o líder do PDR, Marinho e Pinto, aos "nomes dos candidatos, que credibilizaram o projeto político e contribuíram para os resultados.
Em todo o país, o PDR alcançou 0,05% ou 2.799 votos.
"Os resultados não me satisfazem. Poderíamos ter obtido melhor votação e vamos trabalhar para isso, mas confrontámo-nos com dificuldades em muitos concelhos porque a comunicação social não divulgava as nossas iniciativas", afirmou Marinho e Pinto.
Já em relação às últimas eleições legislativas, de 2015, com 1,14% e 61.632 votos, os resultados das autárquicos ficaram "abaixo das suas expectativas".
O PDR concorreu pela primeira vez a umas eleições autárquicas, com candidaturas próprias às câmaras de Bragança, Montemor-o-Velho (Coimbra), Alcobaça (Leiria), Lourinhã, Odivelas (Lisboa), Porto, Vila Nova de Gaia (Porto), Viana do Castelo, Câmara de Lobos e Santa Cruz (Madeira) e em coligação com o movimento Juntos pelo Povo (JPP) em Lisboa, Loures e Sintra.