"Governação para contingência deve dar lugar à governação do arrojo"
Com o Orçamento do Estado para 2018 aprovado, Ascenso Simões sublinha que o PS deve ir “mais longe na eliminação dos bloqueios impostos pela crise”. Além disso, destaca que a aprovação do orçamento demonstrou a importância do apoio de PCP e Bloco.
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Política Ascenso Simões
Depois de debate na generalidade e na especialidade, o Orçamento de Estado (OE) para 2018 foi aprovado. Num artigo escrito para a recente edição da Ação Socialista, Ascenso Simões critica o “barulho desnecessário” que envolveu a aprovação do OE2018 e realça a importância do apoio do PCP e do Bloco para o Governo de António Costa.
“Nesse momento ficou claro que ninguém está refém de ninguém, mas que os partidos de esquerda são essenciais para esta solução de governo do país”, afirma o deputado socialista.
Agora o “orçamento abre-nos uma nova página e um novo tempo”, escreve. Para Ascenso Simões, o terceiro orçamento do Governo de António Costa deve ser mais ousado e implicar investimento em áreas que considera serem importantes. O PS “sabe que se deve ir mais longe na eliminação dos bloqueios impostos pela crise”.
Portugal “não pode estacionar na adequação do contexto político e económico que consagre o caminho para uma meta de 50% das exportações no PIB em 2025. E também sabe que a formação profissional e a resposta à exigência de mão de obra não podem deixar de obrigar a uma outra leitura do sistema de ensino, do universo da certificação de competências vocacionada e do ensino superior e da ciência”, salienta Ascenso Simões.
Com “dinheiro pronto para entrar na economia”, o deputado lança um desafio ao Governo. Uma “governação para a contingência deve dar lugar à governação do atrevimento e do arrojo”.
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