Gabinete para reaver bens do Estado tem uma... "recuperação (quase) zero"

O político que tem como principal mote combater a corrupção acredita que o Gabinete de Recuperação de Ativos não está a cumprir o seu trabalho.

Notícia

© Global Imagens

Inês André de Figueiredo
23/02/2018 12:10 ‧ 23/02/2018 por Inês André de Figueiredo

Política

Paulo de Morais

Paulo de Morais criticou duramente o Gabinete de Recuperação de Ativos pela “recuperação (quase) zero” em relação aos bens em que o Estado é lesado.

“O Gabinete de Recuperação de Activos depende da Polícia Judiciária e serve para recuperar os bens em que o Estado é lesado, nomeadamente ao nível da corrupção e fuga ao fisco. No caso BPN deveria recuperar cinco mil milhões, no caso BES deveria confiscar todas as propriedades da família Espírito Santo. Assim como nas Operações Marquês, Furacão e Monte Branco, Banif, etc. Mas o montante de activos recuperados tem sido e é ridiculamente baixo, insignificante”, assegura o ex-candidato à Presidência da República que é conhecido pelo seu combate à corrupção.

No mesmo sentido, Paulo de Morais explicou que “os poucos bens recuperados resultam de apreensões em média criminalidade económica”, tratando-se “por regra de carros de luxo, Rolls Royce, Jaguar, Mercedes”.

Por outro lado, “a rentabilização destes bens está a cargo do Gabinete de Administração de Bens (do Instituto de gestão Financeira e Equipamentos da Justiça). Mas o gabinete não consegue vendê-los, pois nem sabe (ou não quer) como fazê-lo. Então a recuperação vale... (quase) zero”, assegurou.

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas