Em comunicado, a Administração do Porto de Lisboa (APL) adianta que o ataque informático de que a empresa foi alvo em 25 de dezembro provocou a "encriptação de diversa informação, o que criou constrangimentos nos sistemas informáticos e aplicações internas" da empresa, "estando os serviços administrativos a retomar a total normalidade e tendo já sido reestabelecido o portal do Porto de Lisboa".
"Tratou-se de um ataque de ransomware, um 'software' malicioso usado para bloquear dados através de sistemas de criptografia", revela a APL na nota.
Tal como já tinha assegurado depois do ataque, a APL reitera que "as operações portuárias relativas à entrada e saída de navios e de movimentação de mercadorias nunca estiveram em risco" e que sempre foi garantido o normal funcionamento de toda a atividade portuária.
Na nota, a empresa acrescenta que tem conhecimento de "dados na 'dark web' e de um pedido de resgate" e que mantém ativos todos os protocolos de segurança previstos nestas situações, em articulação com as autoridades competentes (Centro Nacional de Cibersegurança, a Polícia Judiciária e a Comissão Nacional de Proteção de Dados).
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