O investidor norte-americano Marc Andreessen elogiou o potencial da Inteligência Artificial (IA), defendendo que a tecnologia é mais empática do que os seres humanos.
Esta posição foi partilhada num longo texto publicado no site da Andreessen Horowitz, no qual defende que as grandes empresas de IA e as startups devem ter 'luz verde' para investir na tecnologia "o mais rápido" e "agressivamente possível".
"A IA é possivelmente a coisa mais importante – e melhor – que a nossa civilização já criou, certamente igual à eletricidade e aos microchips, e provavelmente além deles", escreveu Andreessen, acrescentando que a tecnologia pode levar a uma "era de ouro" para as artes, medicina, entre outas áreas, além de "acelerar dramaticamente" a produtividade, levando a novos empregos e novas indústrias.
"Os chatbots médicos de IA já são mais empáticos do que os seus equivalentes humanos”, atirou o investidor, que é também engenheiro de software. "Em vez de tornar o mundo mais severo e mecanicista, a IA infinitamente paciente e solidária tornará o mundo mais quente e agradável", frisou.
Já sobre as preocupações que se levantam quanto ao uso desta tecnologia, o empresário norte-americano diz que é preciso ter em conta que a IA "não está viva".
"E a IA é uma máquina - não vai ganhar mais vida do que a sua torradeira", defendeu, falando de um "pânico moral total sobre a IA", alimentado por "condenadores de risco".
"O desenvolvimento e a proliferação da IA – longe de ser um risco que devemos temer – é uma obrigação moral que temos para com nós mesmos, os nossos filhos e nosso futuro", rematou.
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