No documento analisaram-se 63 casos de uso da IA em 16 funções empresariais, que poderiam gerar 3,1 biliões de dólares.
A McKinsey estimou ainda que a IA não generativa pode contribuir para a economia mundial com um valor anual entre 11 biliões milhões e 17,7 biliões de dólares.
O potencial de automatização da IA generativa habilita-a a fazer tarefas que absorvem entre 60% e 70% do tempo dos empregados, pelo que o seu uso pode aumentar a produtividade do fator trabalho entre 0,1% e 0,6% por ano até 2043.
A consultora baseou-se em cálculos assentes na automatização de metade das atividades laborais atuais, entre 2030 e 2060. No texto apontou-se também que esta tecnologia está a acelerar o ritmo de transformação do local de trabalho.
A McKinsey assinalou que 75% do potencial de criação de valor da IA se vai concretizar em quatro funções empresariais, a saber, operações com clientes, marketing e vendas, engenharia informática e investigação e desenvolvimento.
Por setores, além do impacto na alta tecnologia, IA deve ter aproveitar em particular ao comércio retalhista, banca e indústria farmacêutica.
Em termos de consequências para o emprego, o desenvolvimento deste tipo de IA vai afetar em particular os trabalhadores da área do conhecimento, como professores e investigadores, sendo a sua adoção mais rápida nos países mais desenvolvidos.
Desta forma, a McKinsey considera que os líderes de governos e empresas devem agir depressa para captar o valor e gerir os riscos de uma tecnologia que vai ter um impacto significativo na mão de obra.
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