A empresa liderada por Mark Zuckerberg registou um volume de negócios de 60.645 milhões de dólares entre janeiro e junho, contra 56.729 milhões de dólares um ano antes, mas os custos também cresceram de forma acentuada.
Depois de um primeiro trimestre mais complicado, no segundo trimestre a Meta conseguiu melhorar tanto o volume de negócios - mais 11% para 31.999 milhões de dólares - como os lucros - mais 16% para 7.788 milhões.
"Tivemos um bom trimestre", disse Zuckerberg num comunicado, no qual se disse entusiasmado com os novos produtos da empresa, que incluem ferramentas de Inteligência Artificial (IA) e a nova rede Threads, nascida como concorrente do Twitter.
A publicidade digital, em todo o caso, continua a ser a principal fonte de receitas da empresa e, no trimestre mais recente, teve uma clara recuperação, com receitas de 31.498 milhões de dólares, mais 12% do que um ano antes.
Pelo segundo trimestre consecutivo, a Meta viu as receitas crescerem depois de a sua atividade ter diminuído durante a maior parte de 2022.
Os investidores, que esperavam geralmente uma recuperação da publicidade este ano, têm apostado fortemente na Meta e noutros gigantes tecnológicos nos últimos meses, esperando também que as reestruturações a que vários deles foram submetidos melhorem a sua rentabilidade e as oportunidades da revolução da IA.
Até agora, este ano, as ações da empresa-mãe do Facebook ganharam quase 140%, recuperando muito do que foi perdido no ano passado, mas ainda longe dos máximos que atingiram em 2021.
Hoje, a boa tendência bolsista manteve-se, com as ações da Meta a encerrarem a sessão em alta de 1,39% e a subirem fortemente, cerca de 5%, nas negociações eletrónicas após o fecho, depois da publicação das contas.
Para além de resultados melhores do que os previstos, a Meta anunciou uma perspetiva positiva para os próximos meses, com um volume de negócios entre 32.000 e 34.500 milhões de dólares no terceiro trimestre.
Simultaneamente, a empresa declarou que prevê um aumento das despesas, tanto devido aos custos da reestruturação como aos investimentos em IA e no metaverso.
Em relação à utilização das suas principais aplicações, Meta assinalou que o número de utilizadores diários ativos do Facebook cresceu 5% em junho, para 2.060 milhões.
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