Segundo as propostas do Governo, as componentes chinesas serão excluídas "do centro da rede" a partir de 01 de janeiro de 2026, disseram as fontes, precisando que a interdição também se aplica a peças já instaladas.
O projeto tem origem no Ministério do Interior e deve ser objeto de acordo na coligação governamental liderada por Olaf Scholz. Segundo a imprensa alemã, ainda não reuniu o apoio de todos os ministros.
Na proposta consultada pela AFP, o Ministério do Interior aponta a necessidade de "reduzir os riscos" em relação à China, em linha com a estratégia adotada recentemente pela Alemanha.
Num contexto de crescente tensão geopolítica, a Alemanha tem, desde há um ano, endurecido a sua posição em relação à China e procura manter um equilíbrio entre a continuação da cooperação económica com um importante parceiro comercial e proteger os seus interesses estratégicos e de segurança.
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