Líder do FMI alerta para impacto (nefasto) da Inteligência Artificial

E são as economias avançadas que podem vir a ser as mais impactadas.

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Miguel Dias
15/01/2024 08:22 ‧ 15/01/2024 por Miguel Dias

Tech

Inteligência Artificial

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, acredita que a Inteligência Artificial (IA) acabará por afetar cerca de 40% dos empregos em todo o mundo.

“As economias mais avançadas são as que são mais ameaçadas por IA - mas também com mais oportunidades para equilibrar os seus benefícios - comparado com mercados emergentes e economias em desenvolvimento”, pode ler-se numa publicação de blogue sobre o assunto.

Georgieva refere que, em economias avançadas, a IA poderá afetar 60% dos empregos totais.

“Cerca de metade dos empregos expostos podem beneficiar da integração de IA, melhorando a produtividade. Para a outra metade, aplicações de IA podem executar tarefas-chave desempenhadas atualmente por humanos, o que pode reduzir a procura laboral, levando a salários mais baixos e menos contratações”, escreveu a diretora-geral do FMI.

Notar que até algumas das principais personalidades relacionadas com o desenvolvimento de IA admitem que a tecnologia poderá afetar a sociedade como a conhecemos. 

Uma dessas pessoas é o cofundador e CEO da OpenAI, Sam Altman, que afirmou recentemente que é "potencialmente assustadora" a perspetiva de uma rápida revolução tecnológica que não dê tempo suficiente para o mercado laboral se adaptar.

[Notícia atualizada às 15:42]

Leia Também: IA revela que nem todas as impressões digitais são únicas

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