O desempenho assentou na procura elevada do último modelo do iPhone e no crescimento que continua forte na divisão de serviços que, porém, está a enfrentar problemas judiciais que podem comprometer as suas perspetivas.
O crescimento anunciado, apesar de moderado, acabou com uma série de quatro trimestres consecutivos de baixa homóloga de vendas.
Depois de anos a ser a principal capitalização bolsista na praça nova-iorquina, a Apple perdeu esta distinção para a Microsoft, depois dos desenvolvimentos que esta fez na tecnologia da inteligência artificial.
A Apple quer alterar esta situação em seu favor com o lançamento de um aparelho, designado Vision Pro, que transporta os seus utilizadores para um ambiente híbrido físico e digital, combinação esta que a empresa está a promover como "computação espacial".
Mas a primeira versão custa 3.500 dólares, o que os analistas consideram que vai restringir a sua procura.
Como de costume, o iPhone representou o essencial das receitas da Apple. As suas vendas ascenderam a 69,7 mil milhões de dólares no último trimestre do ano civil, mais seis por cento homólogos.
Já a divisão de serviços da Apple, que está ligada em muito ao iPhone, mostrou um crescimento homólogo de 11%, para 23,12 mil milhões.
As vendas e os lucros excederam as previsões dos analistas, segundo a FactSet Research.
Leia Também: Apple Vision Pro chegam hoje às lojas dos EUA. Custam 3.499 dólares