Foi em 2022 que a NASA levou a cabo o teste Double Asteroid Redirection Test (DART), uma missão que tinha como objetivo verificar se fazer colidir um pequeno satélite com um asteroide era uma forma viável de defender a Terra contra estas ameaças do Espaço profundo.
O teste foi bem-sucedido em alterar a trajetória do asteroide - de nome Dimorphos - e, depois de mais estudos sobre esta missão, a Agência Espacial Europeia criaram um modelo animado onde é possível ver os efeitos deste impacto.
Naturalmente, a modelação deste impacto exigiu múltiplos dados recolhidos pela missão e imenso poder de computação de forma a levar em conta todos os factores.
“Este é um processo computacionalmente intensivo, com cada simulação a levar cerca de uma semana e meia para criar. Criámos no total cerca de 250 simulações a reproduzir as duas primeiras horas após o impacto”, afirmou a autora do estudo, Sabina Raducan, da Universidade de Berna.
Leia Também: NASA procura candidatos para 'viver' em Marte durante um ano