Esta iniciativa é promovida pelo Grupo Informal sobre Literacia Mediática (GILM), que convida a todos a participar "ativamente através do desenvolvimento de iniciativas e conteúdos e do seu registo no 'site' da operação".
"A inteligência artificial entrou na agenda mediática muito fortemente nos últimos três anos, mas falta aqui falta a dimensão da sociedade ter um pensamento crítico em relação a isto e saber como é que os dispositivos que utilizam funcionam, os algoritmos", disse à Lusa Bruna Afonso, uma das representantes da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) no GILM - Grupo Informal sobre Literacia Mediática.
E que "construam um pensamento sobre o modo como vão utilizar todo o potencial da inteligência artificial nas suas vidas, profissionais, pessoais" e que saibam o que são as utilizações éticas, as que transgridem as leis, acrescentou.
A responsável sublinhou que é necessário que "aprofundem aquilo que sabem sobre este tema".
Daí que hoje tenha sido dado o ponto de partida do evento, ao realizar um debate com especialistas: Hélder Touças, cocoordenador da Rede Lisboa Cidade de Aprendizagem e coordenador do PILD -- Programa para a Inclusão e Literacia Digital, Joana Gonçalves de Sá, investigadora e especialista em IA da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e LIP -- Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas e Luísa Coheur, professora de IA do DEI/Instituto Superior Técnico/ INESC-ID e membro da equipa de investigação do Projeto Bridge AI.
"Este é um tema que é dirigido a toda a sociedade", reforçou Bruna Afonso, que falava à Lusa no final do lançamento Operação 7 Dias com os Media 2025, no AI Hub em Lisboa.
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