Visada em inquérito extraído do processo de Tancos pelos crimes de favorecimento pessoal e corrupção, a ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal vê agora definitivamente encerrado o processo-crime.
Miguel Fonseca, defensor da arguida em conjunto com Raquel Loureiro, confirmou ao Notícias ao Minuto que não tendo sido obtidos meios de prova que sustentassem a acusação foi assim, proferido um despacho de arquivamento no passado dia 21 de outubro.
Embora tendo alegado desde início a sua inocência, Joana Marques Vidal foi sujeita a buscas domiciliárias e no local de trabalho, sendo acusada de ter colaborado com militares da Guarda Nacional Republicana que alegadamente teriam participado na recuperação das armas.
Em maio de 2021, a ex-procuradora-geral da República foi ouvida na sessão do julgamento do processo como testemunha, onde explicou que desvalorizou a denúncia anónima recebida relativamente ao roubo de armas em Tancos visto que não era detalhada. Esclareceu ainda que, na altura, não considerou alarmante.
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