O ano de 2021 ficou marcado pelos elevados valores envolvidos no leilão de comics, tendo sido batidos recordes. A prova de que colecionar comics pode ser um passatempo bastante lucrativo, como Stan Lee previu ainda nos anos 70 do século passado, denota o The Hollywood Reporter.
Numa entrevista em 1974, Stan Lee, que já era um dos mais profícuos criadores de super-heróis e uma figura central da Marvel, tinha consciência que algumas cópias dos seus comics estavam a ser adquiridas por valores significativos.
“É absolutamente incrível. Diria que se alguém tiver conhecimentos nesta área, é um passatempo muito mais lucrativo colecionar comics do que selos e em alguns casos do que comprar ações”, salientou na altura Stan Lee.
Em 1974, uma cópia de ‘Amazing Fantasy No.15’, que marcou a estreia de Spider-Man, já estava a ter impacto no mercado dos colecionadores, apenas 12 anos depois do comic ter sido publicado pela Marvel. “Está a ser vendido por centenas de dólares”, assinalou então Lee.
No entanto, até o lendário criador de super-heróis estaria longe de imaginar que uma cópia desse mesmo comic seria vendida por 3,6 milhões de dólares (cerca de 3,2 milhões de euros) como aconteceu em setembro deste ano, estabelecendo um novo recorde.
O recorde anterior tinha sido superado apenas meses antes, no início do ano, quando uma cópia de ‘Action Comics No.1’, que foi publicado em 1938 e marcou a estreia de Superman, foi vendida por 3,25 milhões de dólares (2,8 milhões de euros).
Stan Lee morreu em 2018. Tinha 95 anos.
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