'Fogo do Vento' de Marta Mateus no Festival de Cinema de Nova Iorque

A primeira longa-metragem da realizadora Marta Mateus, "Fogo do Vento", vai fazer parte da secção "Correntes" do Festival de Cinema de Nova Iorque, anunciou a organização na quinta-feira.

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Lusa
16/08/2024 11:06 ‧ 16/08/2024 por Lusa

Cultura

Cinema

A secção onde o filme vai ser apresentado inclui 12 longas-metragens e 28 'curtas' de mais de 20 países, e pretende "traçar um retrato mais completo do cinema contemporâneo com ênfase nas novas e inovadoras formas e vozes", segundo a organização, em comunicado.

 

Entre os destaques da secção 'Correntes' encontra-se a estreia mundial de 'Little, Big and Far' ('Pequeno, grande e longe', em tradução livre), do norte-americano Jem Cohen.

Também no festival de Nova Iorque, vai estar 'Grand Tour', de Miguel Gomes, que venceu a melhor realização em Cannes este ano.

O 62.º Festival de Cinema de Nova Iorque vai ter lugar naquela cidade norte-americana entre 27 de setembro e 14 de outubro.

'Fogo do Vento', que se estreou em Locarno, acompanha alguns dos protagonistas do filme anterior da realizadora, a curta-metragem 'Farpões Baldios', aprofundando histórias de uma comunidade alentejana, "num filme político que convoca a memória das gerações anteriores", indo "da resistência à ditadura salazarista ao tempo presente, numa reflexão sobre guerra e paz", que marca "a importância do seu discurso no atual contexto mundial", segundo a sua apresentação.

A primeira longa-metragem de Marta Mateus é uma coprodução da portuguesa Clarão Companhia, da realizadora e do cineasta Pedro Costa, com a suíça Casa Azul Films e a francesa Les Films d'Ici. 'Fogo do Vento' sucede à premiada 'Farpões Baldios', estreada no Festival de Cannes, na Quinzena dos Cineastas, em 2017.

"Um dia, no Verão de 2017, apareceu-me um touro negro no pensamento. Dias depois, chegou-me a imagem de um incêndio, de terra queimada. Aprendi a dar atenção aos signos, aos sonhos, às visões, a guardar os mais leves prenúncios presentes numa ideia, num sopro de vento. Essas são as imagens inaugurais a partir das quais fui tecendo uma trama que cruza as vivências das pessoas da minha comunidade no Alentejo, as imagens das nossas memórias e as que a imaginação inventa", escreveu a cineasta na nota de intenções, citada num comunicado da Portugal Film.

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