No conjunto de dez concursos hoje divulgados, em comunicado, estão também os resultados das escolhas para as direções do Museu de Lamego, Museu Nacional de Arte Contemporânea, Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, Museu dos Biscainhos, Museu Abade de Baçal, Museu José Malhoa/Museu de Cerâmica/Museu Dr. Joaquim Manso, Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Convento de Cristo e Panteão Nacional.
Maria de Jesus Monge é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e mestre em Museologia pela Universidade de Évora, tendo sido conservadora do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança desde 1996 e assumido a direção daquele equipamento em 2000, segundo a biografia disponível no 'site' da secção portuguesa do Conselho Internacional de Museus, a que presidiu entre 2020 e 2023.
A historiadora foi vogal da MMP quando da fundação da empresa pública, em outubro de 2023, e até à substituição da administração pelo atual Governo, em maio do ano passado.
"A nomeação para o MNAA implicará a repetição do procedimento concursal para o Museu de Beja, que acontecerá com a maior brevidade", indicou a MMP sobre a nova dirigente, que irá substituir no cargo o historiador de arte Joaquim Caetano.
Para dirigir o Museu Nacional de Arte Contemporânea -- Museu do Chiado, também em Lisboa, foi escolhida Filipa Oliveira, desde 2018 curadora e programadora de Artes Visuais da Câmara Municipal de Almada, tendo a seu cargo a direção artística da Casa da Cerca, Galeria Municipal de Almada, Convento dos Capuchos e Solar dos Zagalos.
Gabriela Cavaco, atualmente chefe de divisão da Casa da Cerca, em Almada, irá assumir a direção da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, em Lisboa.
O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, em resultado dos concursos, terá Maria José Sousa como nova diretora, interina desde o início de 2024. Licenciada em História com mestrado em Património e Turismo, faz parte da equipa do Museu desde 2021, onde desempenhava a função de curadora.
Fátima Pereira Rolim será a nova diretora do Museu dos Biscainhos, em Braga. Com licenciatura e mestrado em Arquitetura, é, desde 2020, diretora executiva da Fundação Bracara Augusta. Entre 2013 e 2021, desempenhou funções na Câmara Municipal de Braga, nos departamentos de Regeneração Urbana, Património, Planeamento, Ordenamento e Urbanismo.
No Panteão Nacional, em Lisboa, mantém-se como diretor Santiago Macias, e outra continuidade é a de Andreia Galvão no Convento de Cristo, em Tomar, que dirige desde 2014. No Museu de Lamego mantém-se igualmente Alexandra Falcão, instituição que dirige desde 2018, enquanto a direção do Museu Abade de Baçal, em Bragança, continuará a ser assegurada por Jorge da Costa, que está à frente deste equipamento desde 2022. Também Nicole Costa continuará à frente do Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha, do Museu da Cerâmica (Caldas) e do Museu Dr. Joaquim Manso (Nazaré).
Os dez concursos receberam um total de 79 candidaturas - da Venezuela, Itália, Reino Unido e Brasil, além de Portugal - avaliadas por um júri composto por elementos nacionais e estrangeiros, incluindo académicos, investigadores e especialistas nas áreas da cultura, património e museologia, assim como representantes de associações profissionais do setor.
Os mandatos, com início no dia 01 de março, serão exercidos em regime de comissão de serviço com a duração de três anos - até dezembro de 2027 -, renovável por iguais períodos, indica a MMP.
[Notícia atualizada às 17h41]
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