Em entrevista ao jornal catalão Mundo Deportivo, Ricardo Sá Pinto abordou o seu despedimento no Sp. Braga. António Salvador rescindiu o seu contrato, colocou Rúben Amorim como treinador dos arsenalistas, uma decisão que o técnico teve dificuldade em encaixar.
"É uma decisão que ainda não entendi. Estava muito entusiasmado com o trabalho no Braga. Na Liga Europa batemos todos os recordes do clube, estivemos dez jogos sem perder, fomos a melhor equipa da fase de grupos. Chegámos às meias-finais da Taça da Liga, que acabaram por vencer, e é verdade que na Liga não estávamos no lugar em que queríamos, porque não é fácil jogar de três em três dias. Acreditava que quando a equipa descansasse, poderia melhorar na Liga. Não pude terminar o trabalho e saí triste porque tinha a ambição e conseguir algo maior", disse Sá Pinto, que revelou ter propostas para voltar ao ativo.
"Tive uma proposta do mercado europeu e outra do golfo pérsico, mas com este assunto [coronavírus] temos de esperar, porque é arriscado tomar decisões. A ideia é continuar nos bancos, porque adoro treinar e tive anos bons. Fui vice-campeão da Liga e campeão da Taça na Bélgica com o Standard Liége, em 2018, e apurámo-nos para a Champions. E na Polónia fui vice-campeão da Liga em 2019, com o Legia. Algum dia chegará o que mereço", afiançou o treinador português de 47 anos.