Naquela que foi a primeira partida que os adeptos encarnados puderam ver através da televisão, o Benfica venceu os ingleses do Bournemouth, recém-despromovidos ao segundo escalão do futebol inglês, por 2-1, no Estádio da Luz, com golos de belo efeito, numa primeira parte com muita intensidade por parte da equipa orientada por Jorge Jesus.
Os encarnados, que somaram a quinta vitória em outros tantos jogos já realizados nesta pré-temporada sob a batuta do novo treinador, foram protagonistas de uma tarde de bom futebol em Lisboa. Com grande intensidade e pressão alta, características das equipas de Jorge Jesus, o Benfica mostrou-se uma equipa ainda em afinações, mas já com alguma dinâmica quando faltam pouco mais de duas semanas para a estreia na Liga dos Campeões.
As muitas movimentações ofensivas criaram situações golo muito perigosas junto da baliza adversária e foi através de uma delas que as águias inauguraram o marcador no jogo aos 14 minutos. Taarabt iniciou uma recuperação de bola na zona defensiva dos cherries e disparou um 'tiro' de longa distância que até surpreendeu a realização do encontro.
Os ingleses não acusaram o golo sofrido e responderam de imediato com outro bom golo, aos 17 minutos, por intermédio do holandês Arnaut Danjuma, que, à entrada da área, rematou em jeito, após assistência do espanhol Diego Rico. O Benfica também não tirou o pé do acelerador e Cebolinha marcou o primeiro golo no estádio da Luz com a camisola dos encarnados num tento de belo efeito, em arco, e que entrou junto ao poste esquerdo de Asmir Begovic.
Mudanças no onze e no decorrer no jogo
No que toca à equipa inicial, Jorge Jesus fez apenas entrar em campo os reforços Jan Vertonghen e o brasileiro Éveton Cebolinha. Ao intervalo, o técnico português alterou a dupla atacante, com as entradas de Waldschmidt e de Vinícius para os lugares de Pizzi e Seferovic, antes de lançar Diogo Gonçalves e mais tarde o também canarinho Gilberto.
As muitas substituições realizadas pelos dois treinadores baixaram o ritmo do encontro, tornando a etapa complementar mais 'adormecida'. Destaque apenas para uma oportunidade do jovem Diogo Gonçalves já nos minutos finais da partida.
Fique com a avaliação individual dos novos elementos do plantel encarnado.
Vertonghen: Destacou-se pela experiência no miolo da defesa dos encarnados. Afinal, foi para isso que foi contratado num setor que contava com muitos jovens. Deu muita tranquilidade e segurança a Rúben Dias, algo que faltou ao português no ano passado. Esteve 77 minutos em campo e não comprometeu em nenhuma ocasião.
Cebolinha: Os adeptos do Benfica esperam muito deste internacional brasileiro, e não deixou os créditos por mãos alheias com um belo golo em arco que fixou o resultado final. Apesar de não ter sido brilhante, o ex-Grémio mostrou a conhecida velocidade e boa capacidade de remate fora da área que podem trazer algumas alegrias aos adeptos.
Waldschmidt: Entrou ao intervalo para fazer companhia a Vinícius na frente de ataque dos encarnados, uma posição que foi ocupada por Pizzi no primeiro tempo. Mostrou vários pormenores interessantes, todavia, por vezes, esqueceu-se de pressionar o adversário.
Diogo Gonçalves: Esteve em evidência no Famalicão na última temporada, e parece disposto a lutar por um lugar no plantel esta temporada. Foi aposta de Jesus no lado direito do ataque e muito agressivo na perda de bola. Teve nos pés a oportunidade de marcar, aos 85 minutos, mas não conseguiu desfeitear Begovic.
Gilberto: Teve pouco mais de 20 minutos para jogar, depois de ter entrado para o lugar do titular André Almeida. Teve alguns movimentos ofensivos, porém teve pouco tempo para mostrar o seu melhor jogo.