Fábio Silva foi vendido neste mercado de verão ao Wolverhampton num negócio que envolveu 40 milhões de euros. Os agentes que trataram da intermediação do negócio ganharam 10 milhões, enquanto os restantes 30 entraram nos cofres do FC Porto.
Até aqui... tudo bem. O que veio gerar alguma dúvida foram as palavras de Pinto da Costa, esta quinta-feira, em entrevista à TVI. O presidente do FC Porto referiu, e frisou, que o jovem atacante tinha uma cláusula de rescisão de 10 milhões de euros e que, por isso, "tinha sido um bom negócio" para o clube.
"O Fábio Silva foi um bom negócio para os empresários e para o clube. Ele tinha uma cláusula de 10 milhões, o FC Porto recebeu 30, por isso foi um bom negócio", disse o líder do clube azul e branco.
Ora, mas aquando das duas renovações enquanto Fábio Silva esteve no plantel principal do FC Porto, 10 milhões nunca foi, alegadamente, o valor da cláusula de rescisão do jovem atleta. A 3 de junho de 2019, o FC Porto anunciou a renovação com Fábio Silva e o futebolista passou a ter uma cláusula de rescisão de 25 milhões de euros.
Mais tarde, em novembro, o FC Porto decidiu voltar a renovar com o jovem avançado, deixando-o blindado, supostamente, com uma cláusula de rescisão milionária no valor de 125 milhões de euros. Aqui, referimos sempre as palavras alegadamente e supostamente, uma vez que estes valores nunca chegaram a ser revelados pelo emblema da Invicta.
No entanto, a dúvida fica no ar: Qual era, afinal, o valor da cláusula de rescisão de Fábio Silva? 10, 25 ou 125 milhões de euros?