Paulo Futre fez, esta terça-feira, uso do espaço de opinião que assina no jornal espanhol Mundo Deportivo para destacar o "golaço" assinado por Luis Suárez no passado domingo, que ajudou o Atlético de Madrid a derrotar o Valencia, por 3-1.
Para o antigo internacional português, esta foi "uma obra-prima rojiblanca". E, na dúvida entre apelidá-la de "Atletiki-taka" ou "Cholitaka", optou por deixar o relato da forma como a jogada decorreu, comparando-a a... "uma bela sinfonia".
"Hermoso passa curto para sair a jogar. Lemar recebe de frente e deixa a bola para koke, que joga para Giménez. O central uruguaio tem um breve momento de dúvida com Oblak, mas acaba por jogar para Savic", começa por escrever.
"O normal seria que o sérvio despejasse o mais longe possível. Na verdade, o normal seria que a bola já estivesse muito longe da área muito tempo antes. Mas, na nova normalidade, Stefan Savic engana Maxi Gómez com muita categoria, e devolve a Giménez, que entrega no grande arquiteto da jogada, Mario Hermoso", prossegue.
"Ouvem os violinos de fundo? O madrileno abre em Lodi, que devolve para que aguente a bola enquanto coloca o chapéu de mago, com o qual inventou um passe escandaloso de 50 metros para João Félix. O menino de ouro faz uma grande condução para assistir Suárez, e este marca um golaço que só um matador lendário como ele saberia marcar", rematou.