Miguel Oliveira terminou o Grande Prémio de Doha na 15.ª posição. O piloto português não conseguiu melhor do que na semana passada onde, no mesmo circuito de Losail, terminou no 13.º lugar.
Oliveira arrancou de 12.º e com um arranque espetacular conseguiu ascender ao terceiro posto da corrida. Apesar deste arranque, o piloto da KTM fixou-se no quarto lugar, mas rapidamente foi caindo posições.
Com pneu médio à frente e macio atrás, Miguel Oliveira teve bastantes dificuldades à medida que as voltas iam passando e foi sendo ultrapassado por quase toda a concorrência. Terminou a prova no 15.º lugar e explicou que houve um problema na sua moto que dificultou toda a corrida.
"Definitivamente não foi uma corrida típica. Normalmente, faço corridas de trás para a frente. Hoje a ajuda técnica não esteve do nosso lado. Após o arranque tivemos um problema técnico com o nosso painel eletrónico dianteiro. Perdi informações muito importantes para poder extrair a máxima performance da moto, como a altura em que devia trocar de mudança, como mudar o mapa de potência, controlo de tração, tempo por volta… foi uma corrida feita a sensações e revelou-se muito difícil", começou por explicar.
"Tirando esse problema, senti alguma dificuldade com o nosso setup, não conseguíamos contra-atacar ninguém e a moto esteve sempre muito lenta nas mudanças de direção. Obviamente que depois destas duas semanas aqui no Qatar temos muita vontade de colocar estes resultados para trás das costas e é já a começar pelo Grande Prémio de casa que é Portimão", concluiu o piloto português, que soma quatro pontos no Mundial de MotoGP.
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